ANCAA solicita Advocacia da Provedora de Justiça para atribuição de Estatuto de Utilidade Pública

ANCAA solicita Advocacia da Provedora de Justiça para atribuição de Estatuto de Utilidade Pública

ANCAA solicita Advocacia da Provedora de Justiça para atribuição de Estatuto de Utilidade Pública

A necessidade de atribuição do Estatuto de Utilidade Pública para a Associação Nacional de Cegos e Amblíopes de Angola (ANCAA) e a construção de uma instalação própria, foram algumas das preocupações apresentadas hoje, à Provedora de Justiça, Florbela Rocha Araújo, no quadro da visita de constatação à sua sede.

No encontro, o Presidente da ANCAA, Manuel Quental, solicitou à Provedora de Justiça mais articulação com os titulares dos distintos Departamentos Ministeriais, com vista a reduzir o fenómeno da exclusão social registada no dia a dia deste grupo vulnerável.

No que se refere a dificuldade no acesso ao emprego, Manuel Quental deu a conhecer o caso de um associado que não foi admitido no último concurso do Ministério da Saúde, mesmo tendo obtido a classificação de 15 valores, por sinal uma das maiores nota do exame.

Sobre o balanço e o grau de cumprimento da última visita da Provedora de Justiça à sede desta Associação, o responsável reconheceu melhorias, tendo apontado a atribuição de residências a alguns associados, nas províncias de Luanda, Huambo e Bié, e o acesso aos concursos públicos do Ministério da Educação.

O Presidente da ANCAA deu nota que a Associação tem em carteira três projectos, sendo o primeiro de Reabilitação da ANCAA, o segundo de Formação e o terceiro de Saúde Ocular.

A insuficiência de meios de compensação, como as bengalas, a falta de máquina de braille, a atribuição de bolsas de estudo, assim como a morosidade para desalfandegar alguns medicamentos para os associados, no âmbito do Projecto Ocular, mereceram atenção da Provedora de Justiça.

Por fim, o Presidente da ANCAA partilhou com a Provedora de Justiça as 32 recomendações saídas da 28.º Conferência das Nações Unidas, sobre a condição desta camada, realizada em Março deste ano, em Genebra.

Em declarações à imprensa, Florbela Araújo garantiu advogar essas preocupações junto dos titulares dos distintos Departamentos Ministeriais de âmbito social, sobretudo a inclusão deste grupo ao “Projecto Kwenda”, concessão de registo de documentos de identificação e da aquisição do Estatuto de Utilidade Pública.

De recordar que a Associação Nacional dos Cegos e Amblíopes de Angola existe desde o dia 1 de Fevereiro de 1992, com o objectivo de promover a inclusão social dos seus associados, bem como os portadores de deficiência visual em geral.

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